24 dezembro, 2006

Aquilo de refletir sobre o ano que passou


Foi um ano bom. Pode-se dizer que eu fiz muitas conquistas, conheci melhor algumas pessoas, descobri que o dia-a-dia desperta o melhor e o pior no relacionamento entre as pessoas, amigas engravidaram, virei tia, me apaixonei uma ou duas vezes; me decepcionei um pouco mais que isso. A pior decepção acredito que foi comigo mesma. E agora, quando supostamente eu deveria estar mais forte, ter mais conhecimento, não estar tão perdida é que sinto o oposto disso.
Finalizei mais uma etapa (da minha vida em etapas) sem sequer haver uma ligação entre elas. Sim, tinha como objetivo me formar na escola de teatro e fazer ao menos uma peça de verdade. Me formei, e aí? Legal. Um ano de cursinho, quem sabe agora eu entre na faculdade, o que não foi bem assim. Mas, tá. Ano novo, vida nova (!?) Quem sabe, eu é que deveria...
Na verdade o que mais levo desse ano é um vazio de-não-sei-bem-o-quê.

15 dezembro, 2006

Tempo medido em cigarro


E de novo estou acordada quando o galo começa a cantar, quando passa o 1º ônibus do dia na rua, quando a empregada toca a campainha, quando os cachorros começam a latir pras pessoas passando em frente ao portão. Ontem cheguei depois de tudo isso porque estava na rua, por aí, matando tempo sem querer voltar pra casa. Mas o tempo passa cada vez mais rápido e tudo, até mesmo as coisas ruins parecem não durar tanto, mas aí o problema, o que quero que dure mais, simplesmente se dissolve no ar, como a fumaça do cigarro que fumei pra matar o precioso tempo.

05 dezembro, 2006

Férias(?)

hum, eu fico aqui achando que sim, mas não: uma pilha de tarefas do inglês pra entregar, segunda fase da UFPR (Tá, isso ainda está em módulo de espera), redações que agora já nem adiantam mais ser produzidas. Enfim, fico aqui esperando o resultado e esquecendo da vida. Mas é bom, passear por outros ares, ficar sentada no gramado do Jardim Botânico, só lá, sem pensar em nada (tá, mentira, pensando em algumas coisas e pessoas que ficaram em Londrina, mas tá), tirar umas férias de Londrina, botar a cabeça no lugar, assistir a filmes e mais filmes, cozinhar, lavar louça, fazer tantas coisas e ao mesmo tempo nada. Mas é nesse nada que muitas vezes reside o tudo.

27 novembro, 2006

Penalidades


É, pois é, não deu. Mas já me disseram, agora não adianta chorar, se estressar, ficar 'deprimida'. E nem tenho o direito! Pra toda ação há uma consequência, e ando vivendo muito sem pensar nisso. Imediatismos da minha parte que se refletem agora. Mas, já sei, não adianta ficar reclamando agora, deveria ter agido antes. Tá, tá, sou nova, mais um ano de cursinho não é nada. Mas dói, aqui dentro, por mim, pelos meus pais, por tudo!

16 novembro, 2006

Feriado


É irritante quando tudo está programado pra acontecer de uma maneira e no final não acontece. Mas é gratificante quando coisas inesperadas vem pra melhorar as coisas que eu julgava não ter mais solução. Noite que acabou só com o sol na cara pra acordar e melhorar a bebedeira toda. Já com o sol um pouco mais forte: sair correndo com o cachorro, conversar com as amigas, correr, pular, tirar fotos, se divertir. O sol já vai embora, mas não a empolgação. Ir a lugares que não conhecia, mas que passa a amar. Tão boa essa sensação de surpreender as pessoas, e ser surpreendida. Um resumo escrito assim não demonstra quão prazeroso pra mim foram esses dois dias que parecem ter esticado só pra eu poder curtir mais.

11 novembro, 2006

Sábado-feira

Sexta à noite nunca é um bom dia pra mim. Já é quase final de semana mas geralmente não saio porque tenho aulas no sábado. Acaba-se a semana e eu sinto que foi mais uma semana em vão e que eu vou vivendo, na verdade parece que eu vivo só nos finais de semana e isso anda sendo maravilhoso e péssimo ao mesmo tempo. Mas não vou reclamar, eu sei o que ando ou não fazendo. Mas ontem eu saí. Encontrei quem eu queria encontrar mas nem sabia que ia encontrar, não sei o que me deu, congelei. Não sabia como agir, o que fazer. Fugi, sem ao menos dar adeus. Depois vem o arrependimento: Devia ter feito isso, devia ter feito aquilo, devia, devia... É, eu devia é largar de ser besta e fazer as coisas que eu sinto vontade e que são possíveis.
Pois é, outra chance dessas acho que só daqui um tempo, ou nunca mais. Assim me conformo com as oportunidades perdidas e não aproveitadas.

29 outubro, 2006

Quebrando a cabeça


Ganhei um corte na testa por causa de uma pessoa (que não vai ler, nem quero que saiba). Mas foi bom, isso me levou a outras coisas, sentimentos reprimidos vieram à tona e se dissiparam junto com a fumaça do cigarro e a cerveja espalhada no chão. Não tem mais nada aqui dentro, depois de ontem tudo se foi com as lágrimas derramadas contra a minha vontade e os risos pra aliviar. A companhia das minhas amigas foi essencial: me fizeram ver coisas em mim que eu esqueço. Pode parecer que estou mal, mas pelo contrário, estou melhor do que nunca, surtar de vez em quando faz bem pra mim. Claro, não faz bem eu ficar guardando todos esses sentimentos e deixar as coisas acumularem pra depois explodirem, mas por enquanto isso está funcionando e agradeço do fundo do meu coração às amizades que tenho.

22 outubro, 2006

Metal is The Law



É quando a gente percebe que o diferente se torna normal e o normal, diferente.
Afinal o que é normal? Pra alguns é uma coisa, pra outros, outra. É tudo relativo nessa vida. E julgar pela aparência não é bom (tá, isso todos dizem, mas poucos seguem isso)
Show do Massacration. 'Heavy Metal' (assim diz o 'rótulo'). E eu nunca me imaginaria em um show de 'Heavy Metal'. Pessoas de preto: 99.99999%. Mas a curtição foi boa. Os caras são totalmente pirados (no bom sentido), muita zoação com o público, interação total. Me diverti muito! Manter a mente aberta, do reggae roots ao heavy metal, é isso aí. Não se manter fechado em uma única experiência, aproveitar pra conhecer gente nova, outros estilos e outros pensamentos. Não dá pra olhar pra alguém e falar: "que pessoa estranha", talvez essa pessoa olhe pra você e pense a mesma coisa.
E longa vida ao Massacration hehehehe

19 outubro, 2006

Bem Vindo


Uma pessoinha de menos de 3 kg e pouco mais de 40 cm causando tanto impacto e que ainda vai marcar muito a minha vida e de muita gente.Ficar olhando (babando) ele se mexendo, descobrindo as mãos os pés, a boca, fazer caretas de sono, chorar, tudo parece tão mágico nele. É, vou ser uma tia coruja, com certeza!
A melhor fase da vida: comer e dormir, todo mundo paparicando achando que tudo o que ele faz é tão gracinha!
Tão delicado e pensar que um dia ele vai estar aí na vida, se expondo, sofrendo, mas também amando, vivendo, e com certeza cercado de carinho por todos.
Já me perco em palavras. Mas é uma coisa especial o que aconteceu hoje.
Uma nova vida!

12 outubro, 2006

Busca (Revisado)


"eu preciso andar
um caminho só
vou buscar alguém
que eu nem sei quem sou"

A eterna busca do homem por ele mesmo. Há as amizades que ajudam. Há os amores que influenciam. Há a família que molda. Mas ninguém pode ajudar quando a pessoa não sabe o que quer, não tem consciência do valor que tem. Auto-afirmação, auto-confiança, auto-ajuda. No final nós mesmos é que fazemos diferenças em nossas vidas. Não sei se isso é uma visão muito extremista e solitária da vida em que não podemos contar com os outros, mas na maioria das vezes me sinto mais confortável assim. Não corro o risco de me machucar, não confio tanto assim nas pessoas a ponto delas poderem me machucar.

09 outubro, 2006

No Way Out


There is no way out. At least, it looks like there isn't. Things always end up the same way. I don't try to make different, i look for the same old thing over and over again. The illusions don't change. The illusionist do, but the audience remains there waiting to be fooled.

24 setembro, 2006

Devaneios


Sono.
Bebida em excesso.
Cigarros em excesso.
Lugar novo, pessoas diferentes. Pessoas iguais às outras, mas diferentes.
Dor de cabeça.
Diversão.
Mais dor de cabeça.
Abstrai. Divito.
Me perco, pra variar. Em todos os sentidos. Sentidos? não sei mais.
Me fazer de desentedida, me entender completamente.
Escrever coisa que ninguém vai entender.
Fim de noite. Madrugada. Sono.
zzzz
zzzzzz
zzzzzzzzz
zzzzzzzzzzz
zzzzzzzzzzzzz
zzzzzzzzzzzzzzzz
zzzzzzzzzzzzzzzzzzz
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
bzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

14 setembro, 2006

Vai Estudar!


Tô indo, tô indo. Droga, porque existe essa merda de vestibular?! A única coisa que me faz ficar de mau-humor. Mas a vida é assim: Entro no colégio e estudo pra passar no vestibular, passo no vestibular pra estudar mais ainda.
Ah, droga! vou virar hippie! hahaha

10 setembro, 2006

Olhares



Não olhar as coisas do jeito que seria mais óbvio, é enxergar as belezas escondidas.

21 agosto, 2006

Qual o sabor do doce?

do doce mais doce que o doce?
Não sinto sabor de mais nada. Só sei que é doce porque assim me foi dito, por alguma convenção estranha em que os sentimentos não podem ser verdadeiros, mas devem exisitir. Se choro é pra querer sentir algo, o riso, os afetos, são momentâneos e depois me deixam um sentimento de vazio.

18 agosto, 2006

Um Banquete

"Um Brinde: AO AMOR"

02 agosto, 2006

Deixa Estar





Que música do los hermanos é você?
Trazido a você por Soul Fire




E eu já nem lembrava que um dia eu já 'pensei' com o meu coração dessa forma. Na verdade isso me soa como uma besteira tão grande agora. Talvez isso realmente reflita o que eu sempre faço: "Deixa estar".
Que seja, não me importo com ele, nem com isso, nem com nada. Vou levando a vida dessa maneira, tão imprudente, sem responsabilidades e acho que tudo sempre vai acabar bem. Por enquanto acaba, mas e depois? A minha vida sempre fui levando assim, adiando pra depois e vendo no que dá. Mas certas coisas são pra agora e não pra depois.

23 julho, 2006

Back to Reality

Acabaram os dias de dormir de madrugada e acordar só na hora do almoço.
Dias de não fazer nada e reclamar disso também.
Dias de só começar a funcionar de noite.
Dias de gastar um terço das horas úteis no computador fazendo nada.
O que ao mesmo tempo não parece nada ao mesmo tempo é muito. Voltar a rotina é um sacrifício mas sair dela é a melhor coisa do mundo e é essa facilidade que me mata. Amanhã acordar às seis e meia da manhã e ir para aquele cursinho que só me estressa. Estudar e estudar e estudar. Tomei consciência disso. Mas a conveniência de inventar desculpas para não estudar é muito grande. E ainda acho que escrevo bonito! haha pára de se enganar e achar que engana aos outros em tudo o que faz!

20 julho, 2006

Férias de Londrina

Não digo que queria me afastar de todos daqui, mas da situação, já não aguentava mais essa rotina. Ir para uma outra cidade, nem que essa cidade diste somente cem quilômetros, o que vale é a mudança. Lá é que pude perceber o que devo fazer aqui, uma lição de responsabilidade em todos os sentidos. Não voltar tarde pra casa, não beber muito, acordar cedo, tomar café, pegar ônibus e ir fazer a prova. Chegar e fazer o almoço, comer e ajeitar a cozinha. Pareceu pouco mas valeu pra eu me ligar que ano que vem, talvez, eu vou ter que me virar assim, sem mãe pra me chamar caso eu não acorde com o despertador, sem mãe pra fazer almoço, sem empregada para ajeitar a bagunça que eu faço. Talvez não, mas mesmo assim, certas coisas tem que mudar, prova ferrada que eu fui mal, lição do dia: estudar mais. Ando levando as coisas muito na brincadeira. Ano passado "ah não, esse ano não quero, só tô 'treinando'". UEM, a mesma história, quando vou começar a me tocar que daqui a pouquinho é pra valer? Que não posso mais me dar ao luxo de dizer "tudo bem, não era o que eu queria, eu só estava treinando"? Não sei. Mas eu é que tenho que saber, eu é que tenho que aprender a merda da matemática a porcaria da química que nunca mais vou usar, da física maldita que não me entra na cabeça.

12 julho, 2006

An Easier Smile

it's getting easier for me to smile, to see the sun shining down on me, feeling like a breeze in the summer, The hit coming down form every flower and everything. My mood is so great that I start to say things that I usualy don't like and think that are stupids. But why say good things are stupid? Why can't I say waht i'm realy feeling?

[SAP]


O meu sorriso anda sendo mais verdadeiro, está mais fácil sorrir. Sentir o sol esquentando meu rosto, o calor da grama quente subindo pelos meus pés descalços, tudo parece conspirar a meu favor. Dias mais amenos, sem aquele frio que me irrita e me deprimi, não gosto do frio, nunca gostei. O colorido das flores e o cantar dos pássaros parecem mais evidentes depois de uma tempestade. Sentir uma brisa fresca debaixo de um sol quente e aconchegante, tudo é tão gostoso. Queria sentir isso mais vezes, saber deixar de lado as tempestades internas e as da natureza. São coisas que acontecem e são naturais, mas que eu podia muito bem saber lidar melhor e passar por elas de maneira mais suaves. Depois da tempestade vem a calmaria, já ouvi dizer. E tomo como uma verdade reconfortante. Meu humor hoje está tão diferente do de dois dias atrás em que eu chorava e escrevia sobre o que não queria escrever e não queria dizer. Hoje só escrevo sobre coisas boas, sobre o que me faz bem, não quero guardar aqui os meus piores pensamentos, quero saber que tive alguns momentos ruins mas que os momentos bons prevaleceram. Descobri uma música nova guardada aqui no computador e que agora já ficou guardada em meu coração! Sorrio porque vivo e vivo bem. Reclamo porque insisto em olhar para aquilo que é o mínimo. Agora já não há mais motivos pra chorar, nunca houve, sei que relendo esse texto depois, em um dia ruim, vou me achar a pessoa mais estúpida, mas porque falar sobre amenidades e coisas boas são estupidez? Não são, eu é que subverto os pensamentos. E falo sobre tantas coisas em um texto só. Mas o que realmente queria dizer é o que estou sentindo agora: uma paz que deveria me acompanhar, um sorriso que deveria prevalecer, mas já que não vão, aproveito pra me curtir nesse momento de lucidez otimista.

08 julho, 2006

The Coldness of The Brick

Quase me descabelo, acho ruim, faço careta, desprezo, olho atravessado, fico impaciente.O grito fica atravessado na garganta. Consigo dar alguns sorrisinhos falsos mas que podem culminar em qualquer momento em choro descontrolado com direito a soluço e tudo. E a tendência é piorar! Dai-me forças!Alguém! Me ajuda! Eu não vou sobreviver até lá. Vou desmoronar muitas vezes como já o fiz, mas desssa vez é pior, tenho mais responsabilidades. Não posso demonstrar, as pessoas não tem culpa, algumas delas têm, mas isso não vem ao caso. A maioria não entende porque a grosseria, a elevação da voz, as reclamações. Ficam fazendo gracinhas, querendo me fazer rir. Eu também faço isso, seria hipócrita em dizer que não.Isso é o que eu mais odeio em mim, fazer para os outros o que odeio que façam para mim, talvez seja uma forma de revidar, já que não tem como escapara dels, faça o mesmo, pra ver se eles se tocam, ou se irritam também como eu. E ao mesmo tempo que a presença das pessoas me irrita, algumas em particular, se fico sozinha é pior. Pareço uma criança mimada que chora por atenção, a diferença é que muitas vezes se obtenho atençao, faço questão de ignorar e repelir.



não aguento mais escrever as lágrimas me consomer. e me descontrolo.

23 junho, 2006

Qualidades não faltam!

Interessante, gostoso, agradável, divertido, amigável, animado, longo (mas de uma forma boa) e não, não estou falando de nenhum homem. E nem preciso falar de homem pra me sentir bem ou mal. Com os amigos que tenho, não preciso de mais nada. E amo e valorizo a amizade de cada um. Cada amizade com suas peculariedades, uma com um pouco mais de afinidade, outras de pura convivência, mas não tomem isso como uma coisa ruim. Sim, a casa está bagunçada, copos, bitucas e garrrafas de cerveja espalhados por aí, mas e daí? É só arrumar, varrer, lavar. Estar rodeada de pessoas que me querem bem, que eu quero (e muito) bem, compensa tudo. Sentados na grama tocando e cantando músicas dos mais variados estilos (cantando mal, sim! Mas de novo, e daí?!), tomando uma cervejinha e só curtindo uma rodinha de amigos. O que mais eu preciso querer? Onde tem essa galerinha o ambiente fica animado. É um sentimento de importância, de que estou sendo notada, um 'up' na minha auto-estima pra acabar com meus pensamentos auto-destrutivos e 'depressivos'. Usando o slogan mais famoso e usado nos dias de hoje: AMO MUITO TUDO ISSO!

21 junho, 2006

A vida se esvai

A vida vai. Se esvai. Não sei o que esperar. Sempre vivendo e sobrevivendo,um gerúndio irritante.
Motivos? Nenhum. Nem pra sorrir nem pra chorar. Me torno repetitiva até em meus textos. Se procurasse talvez achasse bons motivos para sorrir. A verdade é que não procuro. E fico aqui "sonhando acordado(a) juntando o antes o agora e o depois".

12 junho, 2006

algus dias "especiais"

Hoje é dia dos namorados. Geralmente a mídia nos entorpece de notícias sobre os presentes mais originais e casais-que-são-felizes-apesar-das-diferenças. Mas esse ano não! Esse é ano de Copa. Esqueçam os sanguessugas, esqueçam o tal do movimento de libertação de outro movimento, esqueçam as eleições. Vamos parar o país e o mundo para assistir aos jogos, pra saber que o tal do Ronaldo está com uma bolha no pé causada pela chuteira de 500 dólares feita especialmente pra ele. Me recuso a assistir, me recuso a ser sociável. "Não adianta ficar revoltada e ficar falando mal, é a vida." Conformista já sou com muitas coisas, aqui eu tenho e vou exercer meu direito de não assistir aos jogos e fazer alguma coisa que me dê mais prazer, ou não, mas que me agrade de alguma forma.
"A copa é o entorpecente do povo, a mídia é o tráfico."
Copiando errôneamente Millôr Fernandes.

13 maio, 2006

O oposto disso tudo

Um sentimento estranho. Ando me sentindo muito bem, obrigada. Muito bem é relativo. Mas bem, com momentos de mulher-mal-comida mas enfim, faz parte da vida. E as pessoas ao me redor tendem a não estar. E isso anda me irritando. Ando sendo egoísta de mais, isso é que sim, acabo fazendo aos outros o que abomino que façam comigo. Mas é um egoísmo doentio. Pior que quando eu me sinto mal. Quando eu me sinto mal, me isolo e tudo bem. Mas quando me sinto bem (veja, obssessivamente bem) não suporto que pessoas que não estejam tão otimistas, de bem com a vida, quanto eu, estejam a minha volta. Mas que esteja tudo muito bem também me irrita, eu tenho uma tendência a preferir a 'depressão'.

08 maio, 2006

Comer ou não comer?

eis a questão.
Cena pra realizar. Idealizações sem muitas pretensões. Primeiro trabalho como diretora. Friozinho na barriga. Comida. Amor. Arte. Há uma relação entre isso tudo. Aí é que está. Ache isso e resolverá seu problema, será?! Novas experiências que estão sendo legais até um certo ponto. Travei. Travou. Eu sempre travo!
Mas não vou desistir. Vou até o fim. E vou conseguir fazer com que a minha atriz faça o que eu quero, o que ela quer. Vamos fazer uma cena juntas. Tenho que aprender a usar a minha 'autoridade' mais vezes. Geralmente sou muito passiva, mas agora é minha vez de ser o cérebro. Não quero ser uma marionete. Mas isso é um desafio: pensar mais por mim mesma. Ativa, não sempre passiva!

19 abril, 2006

Alienação

causada pela internet, causada pelo não uso da internet. Não tenho escolha, ou me alieno aqui, ou fico ainda mais alienada não me alienando. Dá pra entender?! Não, e nem é pra se entender, somente é. E fico aqui, me alienando e fingindo que tudo está sempre bem, mas o que acontece é que não está. Mas e daí?! Ninguém vai perceber se você está chorando, se você está sorrindo, ou o que quer que seja que você esteja sentindo e quando você tenta demonstrar é muito fácil pra quem não quer saber: Pegue seu mouse e arraste até a parte superior direita e feche a janela.

















Se você não fez issso, muito obrigada. Mas também não vou te cobrar palavras que busquem me confortar, não há nada a se dizer se eu não sei o que quero dizer com essas minhas palavras. É apenas um vazio que aumenta ou diminui conforme as coisas vão acontecendo. Mas a tendência é sempre aumentar.
Alienada, assim estou, asssim vou estar pra sempre!

13 abril, 2006

A necessidade de rótulos

No meio de aglomeração estou eu e meus amigos esperando o show começar. Chega um rapaz e me cutuca:
- oi, você é emo né?!
eu:
- Não! O.o
ele:
- Então você é punk né?!
eu:
- Não!! o.O
ele:
- Ah, o que você é então?!
eu:
- Eu sou eu, ué! ¬¬
ele:
- Ah, como assim?!
eu:
- Ué, eu preciso de uma definição assim mesmo, é?! ò.ô
ele:
- Ahn, não... mas então... você quer ficar comigo?!
eu:
- Não! u.u
olho pra cara da minha amiga e caio na risada!

03 abril, 2006

O Almoço


Estrelando Denise Nishi e Rafael Favio, com direção de Daniele Carolina.
Uma cena sobre o amor suas contradições, antíteses e paradoxos.
Uma mulher criada nos padrões orientais resolve fugir de seu país natal e tentar a sorte em um novo país. Chegando lá conhece um rapaz, muito educado, bonito, gentil, porém um ocidental que não procura entender a cultura de sua amada. Apesar de tudo, ela ainda mantém a educação que recebera outrora por sua falecida mãe. Sabe muito bem como se portar diante dos homens, embora as suas vontades sejam outras. Ele não gosta de como as coisas são, mas o amor por ela é maior que qualquer obstáculo. E a vida desse casal, segue assim, cheia de vontades não ditas, de sentimentos não expressados. Mas apesar de tudo ainda há o amor, um estranho amor entre eles. Mas afinal, que forma de amar não nos parece estranha?

30 março, 2006

Oficial de Justiça?!

Ele dirigindo um Land-Rover modelo 1980 e alguma coisa, barbudo, de óculos estilo anos 70, sandália de couro nos pés, lenço branco na cabeça cobnrindo os grisalhos cabelos e uma camisa igualmente branca. Pode-se imaginar que seja um hippie perdido na estranha numeração da rua. Mas não.É um oficial de justiça bate à minha porta as 16:00 de uma quinta-feira e me interrompe de minhas futilidades na internet. Nada do que se imagina como um agente à serviço da lei. Foi , no mínimo, engraçado eu perguntar 'o que o senhor deseja' e ouvir de resposta ele se apresentando como um oficial e com papéis parecendo importantes em suas mãos. Acho que as coisas andam tão malucas e melhores que não há mais aquela formalidade fria de um terno escuro em um sol de Londrina.

(só pra constar, não é nada de sério que o oficial veio tratar, meras formalidades envolvendo alguma coisa relacionada a meu pai.)
Mas que foi um tanto quanto bizarro isso foi!

27 março, 2006

Fuck You

Só quero xingar você. Mas você não vai ligar, você vai entender. Você sempre entende. Vai se fuder, você e seu comportamento de boa pessoa, de pessoa compreensiva e que assume todas as culpas.
Nunca tentou me questionar, sempre aceitando o que eu dizia. E não tentava me fazer ver de outro jeito. E eu torcia pra que a cada 'discussão' com você, você simplesmente resolvesse tomar uma atitude e dizer: "peraí, não é bem assim..." Mas não, você sempre na sua passividade dizendo que me entendia, que eu tinha razão.
Na verdade, a revolta não é nem com você, é para as pessoas (falsas) que me rodeiam, talvez seja para aquelas pessoas que me arrancam um sorriso forçado, só porque tem que ser assim, porque alguém disse que tem que ser assim. E se eu não quero conviver com você? E se eu simplesmente quero que você suma da minha vida, você vai me ouvir?
Sei que não, essas coisas ninguém diz, ninguém ouve.
E quando dizem, só pioram as situações.
Já não sei mais do que(m) eu estou falando.
Sempre é assim, tudo se junta como uma bola de neve e eu não consigo mais separar as coisas. O que antes me fazia bem, de repente começa a me fazer mal. O que me fazia mal, começa a me agradar.

03 março, 2006

O Gosto Salgado

Hoje não pude fugir, o gosto salgado que veio a minha boca, esse gosto que já havia sido jogado em algum canto da minha memória. Lágrimas contidas por muito tempo que caíram sem uma explicação lógica. Lembrança vem à tona e agora o que me recordo são só as partes boas. Mudanaças de comportamento, visões diferentes. Não o quero de volta, você não me faz bem do jeito desejado, eu não faço bem a você. Sei lá, coisas que eu presumi. Nunca tive a chance de te olhar nos olhos e dizer: TE AMO! Agora me arrependo, não via a oportunidade certa pra dizer isso. Mas quem disse que tem um momento certo?
TE AMO, com todas as letras. Escrevo isso pra mim mesma... Já que acabou o que nem tinha começado direito. Cehga. Não há nada que eu possa fazer agora. Aprendo alguma coisa com isso (será?!). Assim espero. E eu continuo a viver minha vidinha que está sempre deixando a desejar, mas que áinda vai melhora e muito!

02 março, 2006

Vinhos e Jazz

Estou eu em um cabaré, sentindo a música fluir em meus ouvidos, pensando no que fazer da vida, tomando um vinho barato, fumando um marlboro lights. Acompanhada de amigos na mesma situação, muitos feitos ali na hora, sem pretensão de que aconteça algo de muito interessante.
A vida é feita de incertezas e ali, mais do que nunca, a incerteza paira no ar. Será que o garçom se lembrará de me trazer mais uma garrafa daquele vinho que eu lhe pedi? E a batata frita, onde está? Hum, se eu for ao banheiro agora, haverá fila? Não, nunca há filas neste lugar, sempre tão vazio, tão solitário, mas, ao mesmo tempo tão aconchegador.
O cara que está tocando o blues, tão triste, parece não se importar com a insignificante platéia que não se manifesta a cada pausa para uma nova música, ele toca como se estivesse sozinho, ali tão confiante do que faz, mas sem sequer olhar para o público, que, aliás, é um público fiel. Não demonstram gostar, nem desgostar, mas estão sempre ali a mercê daquela música que toca no fundo da alma.
Há o barman, sempre procurando o que fazer e ouvindo conversas atravessadas de alguém que por engano adentra ao local achando ser um simples bar onde poderá encher a cara. Mas esse alguém que passa por ali está enganado, aquilo é muito mais que um simples bar, é a segunda casa (senão for a primeira) de muita gente. Gente sem pai, nem mãe, sem ocupações prestigiosas, sem uma família para sustentar, jovens estudantes, sonhadores, gente que assim como eu, ainda procura um sentido para viver.
Há quem não agüente, há quem ache que aquilo tudo não é certo, há também aqueles que tentam animar o ambiente, pedem para tocar algo diferente, um rock quem sabe, mas essas pessoas acabam sucumbindo à falta de emoção nos rostos daqueles que estão ali, desistem e deixam o cabaré com algo que vão carregar para o resto de suas medíocres vidas. A alma de uma pessoa verdadeira, que se deixa levar por uma simples nota de blues, um simples olhar ríspido de quem está ali naquele ambiente tão fechado, mas tão aberto a novas vidas pra engolir.Mas não tente mudar o ambiente, deixe que o ambiente mude você. O jazz, o blues, a bossa nova, músicas que são feitas por quem um dia já esteve sentado nas acolhedoras cadeiras e mesas desse cabaré que é a vida.

10 fevereiro, 2006

Feeling Strangely Fine

É assim que me sinto: Estranhamente feliz. Não há motivos pra sorrir de verdade. E muito menos há motivos pra chorar (sinto que já falei isso, mas foda-se se sou repetitiva). Está fácil eu sair pulando pela casa cantarolando alguma música que me venha a cabeça... "DND , now they'll leave us alone..." ou "Eu sei é um doce te amar, o amargo é querer-te pra mim..." ou uma mais alegrinha "Queria levar uma vida moderninha...". Mas de nada adiante essa minha empolgação. Se estou empolgada e sozinha, a solidão vai prevalecer e volto a um estado estranho, nostálgico, triste, melancólico mas a ponto de tudo isso explodir e virar uma alegria incontrolável, aquela alegria de sair cantando e pulando e abraçando as pessoas. O maior problema é que eu querendo compartilhar isso com as pessoas me afobo e fico com a sensação que ninguém quer saber de mim. Acho que todos estão me odiando, resolvem me ignorar ou me tratar mal. Pode ser que isso tudo seja coisa da minha cabeça, ou não.
I'm feeling strangely fine.

15 janeiro, 2006

Cigarros & Álcool

Tomei um copo de vodka. Fiquei bêbada. Mal consigo digitar. A Tela brilha de mais. O Calor está insuportável. Não foi por você, não foi por ninguém. Só queria sair um pouco da minha realidade. Agora me sinto tonta...Tenho ânsias. Meu estômago dói. Quase caio da cadeira. Meus movimentos parecem ter vida própria. ?Mas eu ainda consigo escrever. Escrever, o que me dá mais prazer. Me expressar. Não preciso usar a porra da gramática aqui. Não quero saber da linguagem culta. Eu xingo, falo palavrão. Uso pontuação de maneira errada, so what?! Odeio ter que obedecer regras gramaticais, não posso usar esse "Por Quê" em respostas....ou qualquer coisa que o valha....quem vai ligar? é só um espaço e um acento de diferente deste "porque" e desse, deste, Whatever man! Pra quê essas merdas de regras. Não vai fazer diferença em minha vida. Talvez sim, pensando bem, afinal pretendo ser jornalista. Mas o que sei eu do meu futuro?! Nada. Absolutamente nada. Estou eu aqui sábado à noite postando em meu blog. Bêbada. Com raiva do mundo. Mas não mal por não ter saído hoje. Só porque é sábado?! Não estava a fim. Sorry. Fiquei em casa, sozinha sim, mas não solitária. Me distrai vendo filmes, pensando no que já devia ter pensando. Bebi pra fugir da realidade, não que seja necessariamente uma coisa ruim.mas sim uma coisa que já estou cansada. Quero sentir coisas novas. Quero coisas novas. Conhecimento sobre outras coisas. Experiências que valham a pena. Não só sair pra beber com os amigos. Não menosprezo as minhas saídas, as 'baladinhas', a companhia dos outros. Mas acho que a vida é mais que cigarros e álcool. Gosto muito. E nada contra. Mas quero mais. Mais vida. Outra vida. =P~

Cigarrettes & Alcohol

Oasis -Cigarettes And Alcohol

Is it my imagination
Or have I finally found something worth living for?
I was looking for some action
But all I found was cigarettes and alcohol

You could wait for a lifetime
To spend your days in the sunshine
You might as well do the white line
Cos when it comes on top . . .

You gotta make it happen!

Is it worth the aggravation
To find yourself a job when there's nothing worth working for?
It's a crazy situation
But all I need are cigarettes and alcohol!

You could wait for a lifetime
To spend your days in the sunshine
You might as well do the white line
Cos when it comes on top . . .

You gotta make it happen!

12 janeiro, 2006

Escrevendo...

Não há nada do que falar. Asssim sempre acho eu. Engano meu. Há sempre do que se falar. Comunicar-se com os outros, dar risada, chorar, gritar, reclamar, odiar, amar. Tantos sentimentos são transmitidos através das palavras que é difícil me ver sem conversar com alguém, sem escrever coisas a toa. Por mais que eu seja muito mais observadora do que de falar, às vezes preciso, tenho necessidade de me expressar.
Se não sou de falar, tiro proveito disso e presto atenção em tudo que ocorre a minha volta. Às vezes pareço desligada do mundo, pode ser. Mas não ache que por isso eu não sinta o que os outros sintam, que eu esteja imune a sofrer, a chorar. Me desligo para não acabar.
acabei...acabada.sei lá.

09 janeiro, 2006

Sete Pecados Capitais

Greed:Medium
Gluttony:Medium
Wrath:High
Sloth:Low
Envy:High
Lust:Medium
Pride:High

Discover Your Sins - Click Here

.......

Primeiro post do ano.
Segunda-feira, 9 de janeiro de 2006.
02:24
Dias em que não sei o que pensar, não sei o que sentir. A toda hora uma decisão a ser tomada, eu preferiria que não tivesse a chance. Na verdade não. Eu sei o que quero (mesmo que não saiba, ainda assim a decisão é minha). Momento de comodismo esperando que os outros tomem decisões por mim.
Não se saber o que esperam de mim. Não sei o que oferecer. Ofereço meu máximo, pareço não ser o suficiente.
Quero ficar só, quero sair. Quero chorar, quero sorrir. Quero sumir, quero por aqui ficar. Dualismos e antagonismos.
Adeus, não, não vou!