24 dezembro, 2006

Aquilo de refletir sobre o ano que passou


Foi um ano bom. Pode-se dizer que eu fiz muitas conquistas, conheci melhor algumas pessoas, descobri que o dia-a-dia desperta o melhor e o pior no relacionamento entre as pessoas, amigas engravidaram, virei tia, me apaixonei uma ou duas vezes; me decepcionei um pouco mais que isso. A pior decepção acredito que foi comigo mesma. E agora, quando supostamente eu deveria estar mais forte, ter mais conhecimento, não estar tão perdida é que sinto o oposto disso.
Finalizei mais uma etapa (da minha vida em etapas) sem sequer haver uma ligação entre elas. Sim, tinha como objetivo me formar na escola de teatro e fazer ao menos uma peça de verdade. Me formei, e aí? Legal. Um ano de cursinho, quem sabe agora eu entre na faculdade, o que não foi bem assim. Mas, tá. Ano novo, vida nova (!?) Quem sabe, eu é que deveria...
Na verdade o que mais levo desse ano é um vazio de-não-sei-bem-o-quê.

15 dezembro, 2006

Tempo medido em cigarro


E de novo estou acordada quando o galo começa a cantar, quando passa o 1º ônibus do dia na rua, quando a empregada toca a campainha, quando os cachorros começam a latir pras pessoas passando em frente ao portão. Ontem cheguei depois de tudo isso porque estava na rua, por aí, matando tempo sem querer voltar pra casa. Mas o tempo passa cada vez mais rápido e tudo, até mesmo as coisas ruins parecem não durar tanto, mas aí o problema, o que quero que dure mais, simplesmente se dissolve no ar, como a fumaça do cigarro que fumei pra matar o precioso tempo.

05 dezembro, 2006

Férias(?)

hum, eu fico aqui achando que sim, mas não: uma pilha de tarefas do inglês pra entregar, segunda fase da UFPR (Tá, isso ainda está em módulo de espera), redações que agora já nem adiantam mais ser produzidas. Enfim, fico aqui esperando o resultado e esquecendo da vida. Mas é bom, passear por outros ares, ficar sentada no gramado do Jardim Botânico, só lá, sem pensar em nada (tá, mentira, pensando em algumas coisas e pessoas que ficaram em Londrina, mas tá), tirar umas férias de Londrina, botar a cabeça no lugar, assistir a filmes e mais filmes, cozinhar, lavar louça, fazer tantas coisas e ao mesmo tempo nada. Mas é nesse nada que muitas vezes reside o tudo.