23 junho, 2008

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Sinto um vazio aqui dentro. Ontem ouvi tanta coisa que não queria, mas que mereci. falei tanta coisa que não queria mas que saíram. É estranho pensar em não te ver, pensar que não vou poder te ligar pra dar boa noite. As pessoas me fazem falar de você e cada vez que ouço seu nome é como se mais uma vez eu lembrasse de você indo embora. Se ao menos eu tivesse lido o e-mail um pouco antes, se eu não tivesse lido ele só hoje, só agora de manhã, já com os olhos inchados e sentimental... ah se eu tivesse lido antes.... eu não quero mais chorar, não quero pensar em você e chorar, não acabou, você me garantiu isso, por enquanto eu me apego nesse sentimento de esperança, por um tempo vou ter que saber lidar com isso.... Só espero que quando for a hora, o melhor para nós dois aconteça....

19 junho, 2008

Imin 100


Não se preocupem não vou falar sobre as sagas dos japoneses no navio Kasato Maru, quando chegaram em Santos, o como são vitoriosos, como contribuiram para a formação cultural do Brasil...
Não que isso não mereça ser falado, mas em tempos de Imin 100 em que todos descendentes de japoneses tem que ter alguma história pra contar, tem que conhecer alguém que foi influente na época da colonização, tem que saber da cultura dos ancestrais, e etc... eu me irrito e me sinto desapontada comigo mesma.
Não sei falar/ler/entender NADA de japonês, tá sei algumas palavras, mas nada além da obrigação. Não tenho contato com a tradição/cultura japonesa. Não leio mangás, não gosto de animes, acho um tanto quanto ridículo essa coisa de cosplay. Não oucho J-pop/J-rock. Não danço bondori nem matsuri dance. Mal sei o significado do sobrenome da família, da história dos meus tão ditos ancestrais. Não que eu odeie ouvir essas histórias, mas acabei simplesmente me afastando de mais disso tudo. A maioria dos meus amigos não são japas. Sempre tive preconceito com o povo descendente que anda em bando fechado, uma "colônia" japonesa. Talvez tudo isso seja dor-de-cotovelo por não ter contato com tudo isso, mas na verdade acho que nunca me interessei direito e sempre fui muito "revoltada" para querer me integrar.

E em tempos de Imin 100 o que me deprime mais é ver que eu com tanto na mão, tanto a se fazer e não faço nada. Me comparo às senhoras e senhores de idade que foram voluntários na organização da expo Imin, que são senseis, que ensinam, que aprendem e eu presa em uma rotina ditada por mim mesma....

13 junho, 2008

fases


Segunda-feira, 12 de junho de 2006
Dia 12 de junho. Por algum motivo que desconheço e que não tenho interesse em saber é dia dos namorados. Estranho, na maioria dos países por aí essa data é em fevereiro. Brasil, amado, louvado, país do futebol, e suas estranhezas. País do futebol, aí outra coisa que me deixa indignada. Como nós somos patriotas, vestimos verde-e-amarelo dos pés a cabeça, enfeitamos as ruas com bandeiras e papéis picados que vão ser descartados logo que o efeito da droga anesteziadora que é a copa acabar. Não adiante me rebelar, é cultural e mundial. Tem um efeito interessante essa tal de copa, quando ela começa o mundo fica lindo, os países se unem por um bem maior. Em qualquer meio de comunicação existe o tal assunto. Capitalismo selvagem, qualquer data comemorativa se torna em mais uma data para se gastar dinheiro. Capitalismo que não tem volta. Estamos fadados a essa política. Não acho de todo mal. Pensar em qualquer outro tipo de governo é utopia. No fim eu mesma não estaria vivendo do jeito que vivo se não fosse o capitalismo, talvez estivesse melhor, ou pior. Nunca saberei. Meu maior problema é a falta de uma tal ideologia, não sei no que acredito realmente, só sei que sou contra muita coisa. E é muito mais que a minha revolta contra a copa, contra o dia dos namorados, é um sentimento de insatisfação, de querer algo e nem saber o que. Talvez seja só TPM, talvez semana que vem eu esteja rindo das besteiras que já fiz. Ou, estarei bem pior, não estando mais aqui. É covardia e covarde sempre fui. Covarde até pra cometer uma covardia maior.

Terça feira, 12 de junho de 2007

Não sei bem se é medo, se é receio de me perder em algo que desconheço, mas acabo adotando medidas que tomo como verdadeiras só para não precisar fazer certas coisas. Ando tão encantada com ele que me perco em palavras e acabo me fechando em carrancas mal-resolvidas. Não, não estou dizendo coisas sensatas, mas desde quando se é sensato quando se encontra em estado de graça com alguém?! Gosto de sua companhia, você faz as minhas manhã melhores e menos estressantes. Tá, clichês a parte, gostaria de me entregar com mais profundidade, não criar essas paredes que insisto em levantar perto de quem eu gosto. As minhas palavras acabam sempre soando um pouco tristes demais, mas estou feliz, você me faz feliz e não queria sentir essa vergonha de falar as coisas, mas saiba que mesmo que eu não em expresse verbalmente haverá sempre esse sentimento pulsando em mim.Feliz dia dos namorados! .^^


Quinta-feira, 12 de junho de 2008
É, você mudou a minha visão, você me fez mudar. me ajudou a evoluir, está sempre ao meu lado, me elogiando e criticando quando necessário, você não tem noção de quanto uma crítica sua vale! as mais construtivas por mim já ouvidas, ou que eu resolvo ouvir. A minha rebeldia contra as coisas evoluiu, estão mais fundamentadas e menos cheias de "rebeldia juvenil".
O dia dos namorados foi maravilhoso, foi sim um dia de amor, de carinho, de cumplicidade, de sentir o quanto amo uma pessoa, tão forte esse sentimento. Com você, sou uma pessoa melhor (sim, clichês de filmes românticos são bem vindos agora! haha) Já escrevi tantas coisas pra você, e pensando em você, que tudo o que sai aqui você já ouviu da minha boca, já leu em algum lugar, mas ainda assim gosto de repetir o tanto que você me faz bem, do tanto que amo você, de como você é um marco na minha vida e me fez evoluir!
Amo muito você Daniel Ishigaki!
.^^

09 junho, 2008

Reciprocidade


É, funciona.
Parece besta, mas não é sempre que eu acredito nessas coisas que todo-mundo-fala-e-todo-mundo-sabe-que-é-verdade.
Leveza numa segunda-feira, sem mau-humor, com indignações de sempre; sem perder o controle, no entanto.
Escolhas e fatos impostos. Tudo depende do que você espera das coisas. Do que faz para acontecer. O "eu" tem bem mais importância do que se imagina. Não o egocentrismo, mas a conscientização de que basicamente tudo o que acontece com você é fruto de atos passados, presentes e será do futuro.