18 dezembro, 2008

Todo final de ano a mesma coisa


Gosto disso de fazer uma retospectiva ;)
Finalmente comecei a cursar a faculdade, não a que eu queria, não aonde eu queria, mas tá, aprendi a me desapegar de nomes, de idealizações. Novos dons, novos ares, novas pessoas para se aprender a conviver. Depois de perceber que não era o mundo que não me compreendia, mas que eu é que devia mudar, as coisa melhoraram um pouco. Trabalhei feito louca por alguns dias, fiquei de exame em uma matéria, fiz vestibular pela trigésima vez. Aprendi a ser mais independente, menos influenciável. Mais um sobrinho de coração nasceu, mais amizades foram fortalecidas. Algumas coisas não mudam, como o fato da tpm me f**** a vida um mês sim, outro não.
Mas sabe aquilo de moral da história? acho que a desse ano é: O mundo muda, as coisas mudam. Uma bosta, ou não.

19 novembro, 2008

Escolhas erradas(?)


É frustrante. Fiz escolhas baseadas em alguns fatos, fatos deveriam ser fatos, mas eles estão mudando, passam a ser expectativas, promessas, planos que eu irei conscientemente negar, não por não querer, mas já fiz minhas escolhas, achei que era a única opção, agora outras portas se abriram, mas já não posso mais alcançá-las...

11 novembro, 2008

sábias palavras

"A Denise é o Fernando Henrique e o Ivan, a Ruth Cardoso".

A definição é da minha mãe, explicando para o meu pai o que os filhos caçulas resolveram prestar no vestibular esse ano.

05 novembro, 2008

5 de novembro


(remember, remember the 5th of November...)

Gosto de fazer aniversário, não pra ganhar presentes (não só isso pelo menos), mas eu sinto que esse fica sendo um dia meu, especial, o dia em que minha mãe me pariu, talvez ao acaso mas que faz a diferença na minha vida...

um dia compartilhado com muitas outras pessoas, é verdade, mas não me tira o mérito de eu escolher esse dia pra me sentir importante. O mesmo dia 5 em que eu completo 1 ano e 5 meses de namoro, o dia que foi instituido o dia nacional do designer e o famigerado 5 de novembro do filme V de Vingança.

O dia 5 de novembro que eu mais trabalhei na minha vida inteira (até hoje). e essa experiência toda de virar vendedora/"dona" de negócio tá sendo legal até. ao menos vou dar mais valor às pessoas que trabalham nesse ramo, o negócio é trash mesmo! ahhaha

enfim, 21 anos e finalmente algum tipo de responsabilidade que me leva aos meus limites físicos e psicológicos....

29 outubro, 2008

Mundar a vida(?)

A conversa no meio da tarde ele lá fumando um, eu aqui tomando uma(s). A hora em que a vontade de viver estava baixa, mas não havia a vontade de morrer. O amor está presente, muito bem. Mas falta algo, ainda não me encontrei. Incentivos para fazer o que quero, o que desejo. Medo, insegurança, comodidade. É, me conformo com a vida que tenho por aqui, com muitos amigos, com um namorado maravilhoso, mas ainda me falta algo.

16 outubro, 2008

Sobre os manés dessa vida



Que ninguém leva estudante de jornalismo a sério já tinha percebido, mas ficar com gracinha e tirando sarro da gente, isso me deixou puta da cara. Um mané qualquer, que nem jornalista é, trabalha na parte comercial ou sei lá o que e quis se mostrar superior. Ma - né!
E outro mané se encontrava no estúdio (no mesmo lugar citado acima), nosso querido "Tio Bila"! É por uma pessoa assim que eu anulei meu voto, mas o medo dele vencer a eleição e fazer merda nessa cidade de novo me faz dar meu voto pro outro mané que tá concorrendo com ele.
Ir para o cursinho, cheia de vontade *anrã*, e uns manés ficarem conversando durante a aula inteira, umas meninas ficarem rindo de tudo e fazendo gracinha pra professor e professor mais mané ainda que fica fazendo piadinha sem graça. Tudo mané!
Pedreiro que fica escutando música (de qualidade duvidosa) alta no quintal da sua casa e ainda por cima fica bisbilhotando. Mané.
Colegas de sala que acham que tem liberdade para ficar perguntando certas coisas da sua vida. Mané!
Professora que acha que a vida gira em torno da matéria dela. Mané!


o da foto é inquestionável...jackass...os caras mais manés dessa vida, mas pelo menos a gente ri de tamanha idiotice.

05 outubro, 2008

O dia em que anulei meu voto


Caminhando, despertava os olhares de quem passava por mim. Os cabelos, sempre os cabelos. Não demorou muito, os fones me isolando do mundo, ouvindo só o que queria. Cheguei, mais olhares, a cabeça estava pesada, cansada, pensando no que iria fazer mesmo quando chegasse naquela pequena sala em que se encontraria umas duas ou três pessoas e uma máquina aguardando para que eu digitasse um número válido, qualquer coisa que começasse com 13, 45, 50, 69, sei lá. Apareceria uma foto do candidato, sorrindo com aquela cara de político. A sujeira na rua me incomodou, pensei "não vou votar em cadidato que eu ver santinho jogado por aí". Fato: vi um de cada candidato, faltaram um ou dois, mas que não ganhariam meu voto de qualquer forma. Vereador, hein? quem? bosta, não sei o número de nenhum candidato. Pensei em tirar na sorte e votar no primeiro número de vereador que me aparecesse, mas não, menos digno ainda.
Anulei meu voto. Não, eu não tenho sentimentos anarquistas, não espero mudanças através desse meu ato, uma revolução, foi pura e simplesmente porque não tinha a mínima noção em quem votar.
Mas mesmo assim, quando saí da sala de votação, um sorriso quase involuntário surgiu em meu rosto, coloquei os fones de volta e me coloquei a caminhar de volta para casa.



alienação, burrice, ato idiota, falta de engajamento político, burrice, cegueira.... tanto faz, talvez seja tudo isso mesmo...

22 setembro, 2008

Memórias


a partir de fotos, cheiros, comidas, toques, texturas, músicas, sons, sensações. A memória da vida gravadas em outras coisas. Há lembranças que não se sabe se elas existem mesmo ou só estão gravadas ali por causa de uma foto. cheiros que sopram no ar, nos remetendo a lugares da infância. as músicas, as mais óbvias lembranças de algo. Tentaram me convencer que o déja-vu é um lapso na liberação de substâncias do cérebro ou qualquer coisa do tipo. ok, prefiro ficar na minha percepção fantasiosa de que esse sentimento é mágico mesmo, sensações de vidas passadas, talvez. não me tirem a alegria de fantasiar. não retirem de mim as fotografias mentais que tenho de tudo.

12 setembro, 2008


sou plantinha, balançando ao vento, mas crescendo em busca do sol e do melhor momento.
mudando, metamorfoseando, mas tenho minah essência, que construi, que me foi dada.
me reguem com suas boas companhias, me podem com comentários críticos.
Mas prinicpalmente, me amem por ser uma plantinha frágil, forte, carente, decidida.

05 setembro, 2008

Mú!

as pessoas se acham tão moderrrrnas!os comentários são iguais aos que meus avós fazem sobre as coisas. (mentira, só tenho uma avó viva e acredito que a mentalidade dela é mais aberta que de algumas pessoas que me rodeiam)











HIPOCRISIA

03 setembro, 2008

Acho que vou virar palhaça!

Convivência


não reparam que seu cabelo era roxo e agora está rosa.
não ligam se eu mando eles se fuderem a cada 5 minutos.
falam palavrão e te mandam a merda com igual frquência.
Posso falar o que eu realmente acho, sem medo de que fiquem ressentidos.
não têm TPM, eu sim.
não te ouvem quando estão concentrados falando de futebol.
não conseguem digitar um texto e ouvir seu comentário.
comentam que fulana é gostosa pra você.
não reparam que eu vou basicamente com as mesmas roupas para a faculdade.
não têm iniciativa.
são péssimo companheiros de grupo.
são todos mais novos que eu.

esses são alguns dos meus colegas (os do sexo masculino)de sala.



Já a mulherada (maioria absoluta da sala). Há dois tipos, basicament:
efusivas.
estudiosas.
é, as duas características não se encontram em uma única pessoa.

01 setembro, 2008

Sorria! Ria, meu bem!

Cérebro: o hipotálamo, centro de controle situado na base do cérebro, libera do organismo endorfina, com propriedades analgésicas e calmantes.


Nariz e garganta: o ar proveniente dos pulmões bate nas cordas vocais, que emitem sons incoerentes.As glândulas salivares e lacrimais aceleram sua produção e se descontrolam.


Rosto: os músculos do rosto se contraem, especialmente o risório e o zigomáricol. A tensão deste último pode dar uma aparência enganosa de sofrimento.


Coração: bate mais rápido. Após terem se estreitado, as artérias se dilatam, provocando uma sensação de bem-estar.


Tórax: os pulmões expelem enormes quantidades de ar, a grande velocidade. O diafragma se move, provocando fortes espasmos respiratórios em toda a caixa torácica.


Ventre: os músculos abdominais se contraem com força, o que é bom para a vesícula. Ás vezes, o esfincter se relaxa, ocasionando uma desagradável incontinência urinária.


Pernas: os músculos se relaxam e a pessoa se curva de tanto rir.


Pés: até os dedos dos pés se agitam.



Tudo isso provocado pelo RISO. "Rir é o melhor remédio" já diziam os antigos. É, "melhor rir do que chorar
"ou ainda é "rir pra não chorar". Ditados que existem desde os tempos antigos começaram a ser estudados por médicos e especialistas nas áreas de saúde. Mas ninguém precisa de algum "doutor" dizendo pra gente que um sorriso melhora o dia de qualquer um! =]

30 agosto, 2008

Diarinho



Sexta-feira, 29 de agosto.
Entrevista, explicações, anotações e assim a tarde foi. Agora estou aqui, sentada no gazebo de chá da praça que fizeram em homenagem ao Imin 100. Praça essa que o artista japonês retratou em um quadro feito com grãos de arroz. Quadro esse que está na sala ao lado do entrevistado da tarde. Entrevistado esse que encheu minha cabeça de informações. Informações essas que vão ter que virar uma matéria pro jornal mural.

O engraçado é que os acontecimentos não acabaram ali. Conversar com alguém desconhecido no calçadão, alguém desconhecido vir me perguntar do meu cabelo, algum mané vir com papo de "eu não quero ser mais um anônimo em sua vida, prazer, meu nome é X" (é, nem lembro o nome do cara), conversar com um cara com um instrumento nas mãos e descobrir que o Toquinho fez um show aqui e eu nem sabia. Ir ao bar com amigos do namorado achando que ia ser meio constrangedor, que ia faltar assunto e no final ter trocado altas idéias, se divertido muito e principalmento comido muito!
Dia legal.


Sábado.

Ir ao lago, ir à pedreira. No final não vemos o potencial da cidade, que o lago pode oferecer lugares pra lazer, que é um lugar bonito e definitivamente deveríamos ir mais lá. A pedreira, surreal, não parece que estamos em Londrina. Um buraco no meio da paisagem, feita pelos homens, mas um lugar belo. Alturas, pedras, um pequeno lago, lugar que parece ser feito pra canalizar energias. O clima ajudou bastante, sol forte, céu azul e um ventinho refrescante. Não ficamos muito tempo em nenhum dos lugares, mas foi o suficiente pra lembrar que a vida me reserva muita coisa ainda, que não há razão para que eu fique com sentimentos deprês....

27 agosto, 2008

Primeira vez


Escrever, redigir, corrigir, ler, editar, ligar, entrevistar, fotografar, apurar, confirmar, estressar. Uma rotina se instaura e olha que sou só uma mera estudante de jornalismo. Falar ao telefone, ai que tarefa difícil! Nunca gostei muito de telefone, me acomodei a frieza(?) da comunicação virtual.
Ensaio o que vou falar ao telefone algumas vezes antes de pegar o aparelho e conferir mais umas tantas outras o número discado. A primeira entrevista ao vivo foi...foi...sei lá, foi! Errei a entrada do local, não sabia como funcionava o estacionamento, mal sabia chegar lá. Não sabia o que perguntar exatamente, fiquei com vergonha de pedir que ela repetisse as respostas, tive alguns problemas com repetição de idéias, fiqui claramente atrapalhada. Não foi a primeira matéria produzida, mas foi a primeira ida ao encontro de um entrevistado. Mas com isso vou me conhecendo, vejo que meus limites se expandem bem mais do que eu imagino.


que isso se reflita em outros aspectos da minha vida.

19 agosto, 2008

Carnerolobo


Os lobos devoram a alma dos carneiros. Os carneiros se transvestem de algodão. Se outrora era o lobo que se transvestia de carneiro, hoje os carneiros viraram carnívoros. O lobo, coitado, ficou a comer o pasto deixado pra trás.
A menininha lorinha, de cabelos enroladinhos que antes saltitava alegre e cantante pelos campos foi devorada por um dos carneirinhos, filhote ainda.
A carcaça de um lobo deixada pra trás revela sua verdadeira essência: um carneiro com o coração amargurado. Mas já não se resume a isso, agora são os carneiros que sao lobos de corações enegrecidos. Se os lobos eram carneiros e agora os carneiros são lobos, eles são todos da mesma essência.
Negro. Macabros. Malditos e malvados.

14 agosto, 2008

Sobre as coisas que me deprimem


Mais uma vez a uel conseguiu me deprimir. Ouvir Nine Days me deixa pra baixo, apesar de ser "meio" alegrinha. Achar vestidinhos maravilhosos mas que valem os dois rins me deixam desanimada e indignada. Ficar na internet encarando a tela me deixa entorpecida. Assistir a uma aula de filosofia com o professor passando mensagens que o são encaminhadas através de e-mails me deixam aérea (ok, eu adoro o professor mas aquilo é foda). Olhar sapatos-boneca (meu mais novo objeto de desejo) na internet e saber que vou ter que rodar meia Londrina pra achar algum parecido me deixa cansada. As pessoa com quem convivo diariamente me deixam em um estado que nem eu sei definir, sou mais verdadeira, mas ao mesmo tempo criei uma nova versão de mim desde que começou as aulas.

13 agosto, 2008

acha que é bonito ser feio

Não entendo até hoje porque contar que matava aula, que colava em todas as provas, que não respeitava professor, que era um aluno bagunceiro ou qualquer coisa do tipo é prova de que aproveitou o colégio, ou que era o fodão.
É, eu sempre fui quieta na sala, não tinha vontade (coragem) de matar aula, não sabia colar/passar cola.
É, e depois que brasileiro ganha fama pelo seu "jeitinho" acham ruim...


sim, fico com discursinho caxias, mas ando me irritando com tudo/todos ultimamente (sempre)

08 agosto, 2008

Vícios e reconhecimentos


Fotografia está se tornando uma coisa cada vez mais apaixonante, mas parece que não há reconhecimento algum por parte de ninguém, na verdade a maioria das pessoas nem sabe das fotos que eu tiro apesar de estarem expostas em um site de conhecimento público. Sinto que sou um fracasso quando paro e penso que tenho esse blog o qual pouqíssimas pessoas leêm, o flickr que quase niguém acessa, um orkut que não recebe scraps e mais ainda quando vejo que é o virtual me dando depressão real.
Exercitar as escritas: a das palavras e a da luz, é o que me resta...

31 julho, 2008

1


Um dia que deveria não existir.
Outro dia que não queria ter vivido,
dias em que a vida se esvai.
O cheiro das flores, o ar pesado com sentimentos,
a fumaça do incenso toma conta do lugar;
Morte...

A árvore ao vento, a menina no meio da multidão. A árvore recebe as carícias, a menina tenta abstrair toda aquela dor. O vai-e-vem das folhas distrai a menina que durante uns segundos consegue sorrir, imaginar que agora eles estão lá, na imensidão do céu azul, cuidando de nós. O movimento das folhas foi com o último tchau dado por eles.

28 julho, 2008

Perda

Um pouco mais de um mês e a mesma 'rotina' se instaurou: visitas ao hospital, orações, correntes de orações, velório na seicho-no-ie, passar a noite em claro, missas e finalmente o enterro, o mesmo cemitério, o mesmo lugar. Dois irmãos que deixaram o mundo material, dois pais que deixaram filhas e esposas, dois tios que deixaram a família inteira em estado de choque. Uma tia na UTI, a mesma que sofreu com a perda do marido um mês atrás. Todos da família estão confusos, perdidos. Eu não sei o que pensar, como reagir a isso tudo. Meu corpo reflete o estado de espírito, febril, dor no corpo, estômago revirado, o que não verbalizo se manifestando silenciosamente... Confusão mental generalizada. Nunca fui muito religiosa/espiritualizada, mas agora peço a Deus que dê forças para que entendamos isso e um dia, quem sabe, consigamos superar.

22 julho, 2008

Sonhos (esse de quando a gente dorme mesmo)


Enquanto estou sonhando tudo parece tão real, mas ao mesmo tempo sei que é um sonho e tenho a sensação de que quando acordar vou lembrar de tudo e poder contar o quão maluco foi para o namorado. Mas não é assim, parece que no momento em que abro os olhos pela primeira vez, aquela imagem clara e nítida se transforma em algo embaçado e todo embaralhado.

Não sei ao certo o que sonho todas as noites, mas sei de uma coisa, ando acordando meio atordoada, sinto que são coisas agitadas, acordei tensa, segurando o cobertor apertado nas mãos e com o corpo contraído. Uma coisa que anda sendo recorrente é eu (tentar) bater em alguém. Acho que ando reprimindo muita raiva das coisas hahahaha e ah, o "tentar" bater ainda por cima é porque eu nunca tenho força o suficiente pra machucar as pessoas ou fazer algum estrago considerável por assim dizer.... Além de tudo sou frustrada porque nem em sonhos consigo bater em alguém hahaha.

Mas sonhos sempre me intrigaram, houve épocas em que eu tinha quase o mesmo sonho todas as noites e esses tempos comecei a sonhar coisas que sinto que já sonhei antes. Não sei se acredito em significado dos sonhos como dizem por aí, mas que eles querem dizer algo, ah isso querem...

07 julho, 2008

É, tô velha


É quando você percebe que a sua "priminha" está indo aos mesmos lugares que você já foi. É quando você olha as fotos das pessoas que estudaram no mesmo colégio que você, que eram beeeeem mais novos (ou nem tanto assim, mas quando se está no colegial a gente se acha). É quando as amigas começam a ter filhos (tá, meio cedo, mas mesmo assim). É quando você olha pra um grupinho de pessoas e pensa "que bando de pirralho, eu fazia isso quando tinha 15 anos de idade". É quando você se dá conta que a sua formatura de 3ªº já foi fazem dois anos. É quando você está em seu primeiro ano de faculdade junto com uma "molecada" recém saida do 3ªº. É quando a maioria de seus amigos já têm carteira e saem de carro. É quando não se migra mais de bar em bar, a pé, para ver se "cura" a bebedeira com a caminhada e chega em casa menos mal. É quando não se aguenta mais beber dois dias seguidos. É quando varar a noite passa a ser uma tarefa árdua e que exige um mega esforço. É quando se percebe que os "irmãozinhos" daqueles que estudaram com você estão entrando na faculdade. É quando você acha que é tão nova ainda, mas aí a irmã mais velha vem lembrar que eu não sou mais nenhuma adolescente. É quando você sabe que não é mais adolescente coisa nenhuma, mas que ainda faz as mesmas coisas estúpidas. Mas o melhor disso tudo é saber que realmente eu melhorei e não sou mais aquela adolescentezinha nerd com medo da vida. É, tô velha, mas melhorei em muitos aspectos. Parar pra pensar no que eu não fiz é que me deixa assim, com esses espírito.

05 julho, 2008

Tristeza de vestibular (de novo)

O sentimento de derrota ainda me persegue. Sim, estou onde deveria estar, curtindo o que estou fazendo. Mas, sempre tem um mas em minha vida, não estou completa, o passado volta à tona direto. Seja conversando com o namorado, com os amigos, explicando pras pessoas que não, não estou fazendo jornalismo na Uel e sim na Unopar. Que sim, fiz dois anos de cursinho mas não deu, tive que ir pra uma particular. Que não sei se tento tranferência, se tento vestibular de novo, se tento outro curso, se faço noturno, se tranco a matrícula, se abandono e volto depois. Naõ sei de muita coisa, na verdade. E não sei quando vou parar pra pensar nisso, me acostumei com os dois anos que estava fazendo cursinho que tinha um único objetivo e não pensava muito na possibilidade de nada der certo. Pois não deu e cá estou, cheia de dúvidas, cheia de expectativas e cheia de medos (de novo).











A data da inscrição do vestibular da Uel já foi divulgada, a lista de livros também, mas não tenho certeza do que quero e tenho medo de tomar qualquer decisão.

02 julho, 2008

HourGlass


Sentimento de tristeza, saudades de quem passou pela minha vida, vontade de voltar e abraçar a pessoa, dizer o quanto ela foi importante pra mim e o tanto que eu quero que ela ainda seja importante. Distância, tempo, afastamento, a vida. Elas foram, seguiram a vida delas, eu a minha, cada uma a seu tempo. Triste fim para uma amizade, olhar uma ao perfil da outra imaginando como está e sem coragem de chamá-la para sua lista de amizades, sem coragem de mandar um “oi”, mesmo que virtual.
Será que eu fiz parte da vida das pessoas como elas fizeram da minha? As lembranças dos lugares, dos fatos, estou eu inserida neles? O meu tormento, nunca saber a reciprocidade. Será que noto tantas pessoas sem que ao menos elas saibam da minha existência? Sim, é claro. Mas e amizades, experiências vivenciadas juntas, será que estão tão vivas nas memórias delas como na minha?
Sei bem de mim, ou nem tanto assim, mas ainda assim quero saber dos outros.

23 junho, 2008

...


Sinto um vazio aqui dentro. Ontem ouvi tanta coisa que não queria, mas que mereci. falei tanta coisa que não queria mas que saíram. É estranho pensar em não te ver, pensar que não vou poder te ligar pra dar boa noite. As pessoas me fazem falar de você e cada vez que ouço seu nome é como se mais uma vez eu lembrasse de você indo embora. Se ao menos eu tivesse lido o e-mail um pouco antes, se eu não tivesse lido ele só hoje, só agora de manhã, já com os olhos inchados e sentimental... ah se eu tivesse lido antes.... eu não quero mais chorar, não quero pensar em você e chorar, não acabou, você me garantiu isso, por enquanto eu me apego nesse sentimento de esperança, por um tempo vou ter que saber lidar com isso.... Só espero que quando for a hora, o melhor para nós dois aconteça....

19 junho, 2008

Imin 100


Não se preocupem não vou falar sobre as sagas dos japoneses no navio Kasato Maru, quando chegaram em Santos, o como são vitoriosos, como contribuiram para a formação cultural do Brasil...
Não que isso não mereça ser falado, mas em tempos de Imin 100 em que todos descendentes de japoneses tem que ter alguma história pra contar, tem que conhecer alguém que foi influente na época da colonização, tem que saber da cultura dos ancestrais, e etc... eu me irrito e me sinto desapontada comigo mesma.
Não sei falar/ler/entender NADA de japonês, tá sei algumas palavras, mas nada além da obrigação. Não tenho contato com a tradição/cultura japonesa. Não leio mangás, não gosto de animes, acho um tanto quanto ridículo essa coisa de cosplay. Não oucho J-pop/J-rock. Não danço bondori nem matsuri dance. Mal sei o significado do sobrenome da família, da história dos meus tão ditos ancestrais. Não que eu odeie ouvir essas histórias, mas acabei simplesmente me afastando de mais disso tudo. A maioria dos meus amigos não são japas. Sempre tive preconceito com o povo descendente que anda em bando fechado, uma "colônia" japonesa. Talvez tudo isso seja dor-de-cotovelo por não ter contato com tudo isso, mas na verdade acho que nunca me interessei direito e sempre fui muito "revoltada" para querer me integrar.

E em tempos de Imin 100 o que me deprime mais é ver que eu com tanto na mão, tanto a se fazer e não faço nada. Me comparo às senhoras e senhores de idade que foram voluntários na organização da expo Imin, que são senseis, que ensinam, que aprendem e eu presa em uma rotina ditada por mim mesma....

13 junho, 2008

fases


Segunda-feira, 12 de junho de 2006
Dia 12 de junho. Por algum motivo que desconheço e que não tenho interesse em saber é dia dos namorados. Estranho, na maioria dos países por aí essa data é em fevereiro. Brasil, amado, louvado, país do futebol, e suas estranhezas. País do futebol, aí outra coisa que me deixa indignada. Como nós somos patriotas, vestimos verde-e-amarelo dos pés a cabeça, enfeitamos as ruas com bandeiras e papéis picados que vão ser descartados logo que o efeito da droga anesteziadora que é a copa acabar. Não adiante me rebelar, é cultural e mundial. Tem um efeito interessante essa tal de copa, quando ela começa o mundo fica lindo, os países se unem por um bem maior. Em qualquer meio de comunicação existe o tal assunto. Capitalismo selvagem, qualquer data comemorativa se torna em mais uma data para se gastar dinheiro. Capitalismo que não tem volta. Estamos fadados a essa política. Não acho de todo mal. Pensar em qualquer outro tipo de governo é utopia. No fim eu mesma não estaria vivendo do jeito que vivo se não fosse o capitalismo, talvez estivesse melhor, ou pior. Nunca saberei. Meu maior problema é a falta de uma tal ideologia, não sei no que acredito realmente, só sei que sou contra muita coisa. E é muito mais que a minha revolta contra a copa, contra o dia dos namorados, é um sentimento de insatisfação, de querer algo e nem saber o que. Talvez seja só TPM, talvez semana que vem eu esteja rindo das besteiras que já fiz. Ou, estarei bem pior, não estando mais aqui. É covardia e covarde sempre fui. Covarde até pra cometer uma covardia maior.

Terça feira, 12 de junho de 2007

Não sei bem se é medo, se é receio de me perder em algo que desconheço, mas acabo adotando medidas que tomo como verdadeiras só para não precisar fazer certas coisas. Ando tão encantada com ele que me perco em palavras e acabo me fechando em carrancas mal-resolvidas. Não, não estou dizendo coisas sensatas, mas desde quando se é sensato quando se encontra em estado de graça com alguém?! Gosto de sua companhia, você faz as minhas manhã melhores e menos estressantes. Tá, clichês a parte, gostaria de me entregar com mais profundidade, não criar essas paredes que insisto em levantar perto de quem eu gosto. As minhas palavras acabam sempre soando um pouco tristes demais, mas estou feliz, você me faz feliz e não queria sentir essa vergonha de falar as coisas, mas saiba que mesmo que eu não em expresse verbalmente haverá sempre esse sentimento pulsando em mim.Feliz dia dos namorados! .^^


Quinta-feira, 12 de junho de 2008
É, você mudou a minha visão, você me fez mudar. me ajudou a evoluir, está sempre ao meu lado, me elogiando e criticando quando necessário, você não tem noção de quanto uma crítica sua vale! as mais construtivas por mim já ouvidas, ou que eu resolvo ouvir. A minha rebeldia contra as coisas evoluiu, estão mais fundamentadas e menos cheias de "rebeldia juvenil".
O dia dos namorados foi maravilhoso, foi sim um dia de amor, de carinho, de cumplicidade, de sentir o quanto amo uma pessoa, tão forte esse sentimento. Com você, sou uma pessoa melhor (sim, clichês de filmes românticos são bem vindos agora! haha) Já escrevi tantas coisas pra você, e pensando em você, que tudo o que sai aqui você já ouviu da minha boca, já leu em algum lugar, mas ainda assim gosto de repetir o tanto que você me faz bem, do tanto que amo você, de como você é um marco na minha vida e me fez evoluir!
Amo muito você Daniel Ishigaki!
.^^

09 junho, 2008

Reciprocidade


É, funciona.
Parece besta, mas não é sempre que eu acredito nessas coisas que todo-mundo-fala-e-todo-mundo-sabe-que-é-verdade.
Leveza numa segunda-feira, sem mau-humor, com indignações de sempre; sem perder o controle, no entanto.
Escolhas e fatos impostos. Tudo depende do que você espera das coisas. Do que faz para acontecer. O "eu" tem bem mais importância do que se imagina. Não o egocentrismo, mas a conscientização de que basicamente tudo o que acontece com você é fruto de atos passados, presentes e será do futuro.

26 maio, 2008

pseudo-insônia

domingo, 2 horas da manhã, ou seria segunda às duas da manhã?!
Uma pseudo-insônia, já que o meu problema mesmo é a falta de vergonha na cara pra ir deitar na cama, dormir e acordar, enfrentar a vida, o mundo, a mim mesma. Mudar, todo dia. Permanecer, quase nunca. Ser estável não é uma coisa fácil e nem deveria ser padrão, mas a instabilidade também me corrói.
mas o que me resta é viver da forma que posso, que preciso, que sou.

05 maio, 2008

1+1 = 2













sim, números que se complementam, nada comparado aos "dois patinhos na lagoa" mas esses dois palitinhos já trazem a felicidade. Números são tão.... matemáticos, mas dizem que há uma equação da paixão, do amor, não sei, sei que a minha se resume a isso D+D=D², talvez não esteja matematicamente correta, mas que é a minha verdade absoluta, isso é. Que esses palitinhos engordem logo e virem outros números, maiores e mais gordinhos.

te amo muito! .^^

25 abril, 2008

Umbiguismo


Maturidade? cadê?! Nunca chegou perto daquelas pessoas, umbiguistas (sim, há o egocentrismo e o umbiguismo, ao meu ver, o umbiguista é pior, não é mais o ego somente, é o próprio umbigo que está em jogo definição minha, piras minhas). Pessoas mimadas, provenientes todas de uma mesma esfera social, que conhecem os mesmo grupos de pessoas. Não só a idade que dificulta o entendimento da vida e o dicernimento das coisas, a cabeça, a mentalidade além de tudo é diminuida, ficar posando de "drogadinho" pra não se equivaler aos outros, de "anti-social" para não se dizer feliz e saltitante como outros, mas no final a essência é a mesma, e eles fedem! todos fedem a hipocrisia, a falta de consciência, a umbiguismo generalizado!

16 abril, 2008

é tarde, ou cedo de mais.


Sempre foi assim, mas ela não quis ver, não quis aceitar e encarar a verdade. Toda vez era a mesma ladainha, sempre a mesma peça (dramática) acontecendo. A protagonista se descabelava, bebia, fumava, gritava. Os figurantes sempre só olhavam assustados, se afastavam para não serem atingidos por uma baforada de desaforo, uma rajada de xingamentos. Mas a humilde servente, supostamente a fiel escudeira está sempre lá, a servindo, aguentando as pancadas, sendo o colchão de ar das quedas propositais. Haverá um dia em que a queda será grande e no chão duro! com a cara no chão, há de haver pessoas rindo sem prestar ajuda alguma, inclusive a que sempre serviu de colchão...

10 abril, 2008

Medo

é esse meu medo. meu medo de não estar fazendo a coisa certa. meu medo de estar no caminho errado e sem volta. medo na vida. medo nas pequenas coisas. meu medo de altura. meu medo de fazer um "flick". meu medo do "petit volant". meu medo do desconhecido. meu medo de ousar. meu medo de ser verdadeira. meu medo de me arrepender. medos tão comuns ao de vocês. medos tão estranhos à vocês. meus medos de tudo dessa vida. meu medo de não viver. meu medo de viver de mais. meu medo de tudo o que se mexe. meu medo do que não se move nem um centímetro. meu medo. meu e só meu. mas que muitos compartilham. alguns escolho por sim, alguns prefiro que não.

10 março, 2008

O ódio do ócio

Não sei o que me incomoda mais, o fato de eu ter que ler mil coisas, escrever mais outras mil, pesquisar uma coisa e outra ou ... ficar no ócio. O vazio do dia; o não produzir nada; o passar do tempo sem sentido; a morte do tempo, lenta, gradual.
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Cansada já, do nada e do tudo, de ter e ter que abrir mão, de não ter e não querer.
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Cansada
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T
P
M

23 fevereiro, 2008

O começo do fim e o fim do começo

O fim
Sexta-feira passada eu fui em uma formatura, quinta-feira agora, em outra. Mês que vem tem mais uma. Três formandos bem distintos. Ver as pessoas se formando, festando juntos pela última vez , vendo alguns amigos pela última vez, tirando fotos para o álbum, tirando fotos, se emocionando. Eu me emociono, é um misto de alegria por eles e apreensão por mim. Quando for a minha vez, como vai ser? será que vou me divertir tanto quanto eles pareceram se divertir, ter amigos de verdade pra abraçar na festa de formatura e se emocionar junto, olhar pro rosto dos formandos e ver a felicidade estampada, querer guardar aquele momento pra sempre na memória, olhar as fotos e sentir uma saudade imensa, mas que impulsiona, não segura. Não tenho boas lembranças da minha formatura de ensino médio, então fico querendo que a da faculdade, ao menos, seja a mais próxima do perfeito possível.
O começo
Sexta-feira agora fui no primeiro churrasco de jornalismo da minha sala, veteranos e calouros. Achei tantas coisas, que não iria me divertir, que não conseguiria me socializar com ninguém, enfim, meus 'diabinhos' falando na minha cabeça. E no final é engraçado perceber que as pessoas me viram mesmo quando eu me considerava invisível, gente que sabia meu nome sem eu ter sequer conversado com elas, me diverti. Conversei um pouco com todos, me deixei ser analisada, ser julgada sim, afinal fiz isso com os outros, mas dessa vez pelo menos pude ter algum contato. Encontrei pessoas com as quais eu possa ter alguma afinidade e outras que realmente são menos compatíveis com a minha personalidade. É, isso é definitivamente o começo de algo, bom ou ruim, só o tempo dirá (mas com um esforçozinho da minha parte, será ótimo).

Desculpas pública ao namorado e à amiga que me "perderam" para o churrasco

16 fevereiro, 2008

Criticai-vos uns aos outros

É a merda do moralismo. Critico a tudo e a todos, mas quando o fazem comigo acho um absurdo, uma falta de ética. Não consigo evitar, na verdade eu até gosto de julgar os outros pela aparência, tentar adivinhar a pessoa pela roupa que usa, pela forma que se expressa em meio a um grupo. Às vezes acerto, muitas vezes não, mas eu me divirto assim, descubro que muitas pessoas são estereótipos mesmo, mas que outras são muito mais complexas do que eu achava. E assim vou, tentando descobrir as pessoas sem mesmo conhecê-las, muitas vezes crio barreiras intransponíveis, mas que no final descubro ser mais flexível que eu. E muitas vezes eu subestimo os outros, os acho um tanto quanto "burros" e na verdade, eu é que estou sendo extremamente ignorante com tal pensamento.




e viva a sociedade em que vivemos em que tudo se resume a aparências!