29 outubro, 2008

Mundar a vida(?)

A conversa no meio da tarde ele lá fumando um, eu aqui tomando uma(s). A hora em que a vontade de viver estava baixa, mas não havia a vontade de morrer. O amor está presente, muito bem. Mas falta algo, ainda não me encontrei. Incentivos para fazer o que quero, o que desejo. Medo, insegurança, comodidade. É, me conformo com a vida que tenho por aqui, com muitos amigos, com um namorado maravilhoso, mas ainda me falta algo.

16 outubro, 2008

Sobre os manés dessa vida



Que ninguém leva estudante de jornalismo a sério já tinha percebido, mas ficar com gracinha e tirando sarro da gente, isso me deixou puta da cara. Um mané qualquer, que nem jornalista é, trabalha na parte comercial ou sei lá o que e quis se mostrar superior. Ma - né!
E outro mané se encontrava no estúdio (no mesmo lugar citado acima), nosso querido "Tio Bila"! É por uma pessoa assim que eu anulei meu voto, mas o medo dele vencer a eleição e fazer merda nessa cidade de novo me faz dar meu voto pro outro mané que tá concorrendo com ele.
Ir para o cursinho, cheia de vontade *anrã*, e uns manés ficarem conversando durante a aula inteira, umas meninas ficarem rindo de tudo e fazendo gracinha pra professor e professor mais mané ainda que fica fazendo piadinha sem graça. Tudo mané!
Pedreiro que fica escutando música (de qualidade duvidosa) alta no quintal da sua casa e ainda por cima fica bisbilhotando. Mané.
Colegas de sala que acham que tem liberdade para ficar perguntando certas coisas da sua vida. Mané!
Professora que acha que a vida gira em torno da matéria dela. Mané!


o da foto é inquestionável...jackass...os caras mais manés dessa vida, mas pelo menos a gente ri de tamanha idiotice.

05 outubro, 2008

O dia em que anulei meu voto


Caminhando, despertava os olhares de quem passava por mim. Os cabelos, sempre os cabelos. Não demorou muito, os fones me isolando do mundo, ouvindo só o que queria. Cheguei, mais olhares, a cabeça estava pesada, cansada, pensando no que iria fazer mesmo quando chegasse naquela pequena sala em que se encontraria umas duas ou três pessoas e uma máquina aguardando para que eu digitasse um número válido, qualquer coisa que começasse com 13, 45, 50, 69, sei lá. Apareceria uma foto do candidato, sorrindo com aquela cara de político. A sujeira na rua me incomodou, pensei "não vou votar em cadidato que eu ver santinho jogado por aí". Fato: vi um de cada candidato, faltaram um ou dois, mas que não ganhariam meu voto de qualquer forma. Vereador, hein? quem? bosta, não sei o número de nenhum candidato. Pensei em tirar na sorte e votar no primeiro número de vereador que me aparecesse, mas não, menos digno ainda.
Anulei meu voto. Não, eu não tenho sentimentos anarquistas, não espero mudanças através desse meu ato, uma revolução, foi pura e simplesmente porque não tinha a mínima noção em quem votar.
Mas mesmo assim, quando saí da sala de votação, um sorriso quase involuntário surgiu em meu rosto, coloquei os fones de volta e me coloquei a caminhar de volta para casa.



alienação, burrice, ato idiota, falta de engajamento político, burrice, cegueira.... tanto faz, talvez seja tudo isso mesmo...