23 julho, 2006

Back to Reality

Acabaram os dias de dormir de madrugada e acordar só na hora do almoço.
Dias de não fazer nada e reclamar disso também.
Dias de só começar a funcionar de noite.
Dias de gastar um terço das horas úteis no computador fazendo nada.
O que ao mesmo tempo não parece nada ao mesmo tempo é muito. Voltar a rotina é um sacrifício mas sair dela é a melhor coisa do mundo e é essa facilidade que me mata. Amanhã acordar às seis e meia da manhã e ir para aquele cursinho que só me estressa. Estudar e estudar e estudar. Tomei consciência disso. Mas a conveniência de inventar desculpas para não estudar é muito grande. E ainda acho que escrevo bonito! haha pára de se enganar e achar que engana aos outros em tudo o que faz!

20 julho, 2006

Férias de Londrina

Não digo que queria me afastar de todos daqui, mas da situação, já não aguentava mais essa rotina. Ir para uma outra cidade, nem que essa cidade diste somente cem quilômetros, o que vale é a mudança. Lá é que pude perceber o que devo fazer aqui, uma lição de responsabilidade em todos os sentidos. Não voltar tarde pra casa, não beber muito, acordar cedo, tomar café, pegar ônibus e ir fazer a prova. Chegar e fazer o almoço, comer e ajeitar a cozinha. Pareceu pouco mas valeu pra eu me ligar que ano que vem, talvez, eu vou ter que me virar assim, sem mãe pra me chamar caso eu não acorde com o despertador, sem mãe pra fazer almoço, sem empregada para ajeitar a bagunça que eu faço. Talvez não, mas mesmo assim, certas coisas tem que mudar, prova ferrada que eu fui mal, lição do dia: estudar mais. Ando levando as coisas muito na brincadeira. Ano passado "ah não, esse ano não quero, só tô 'treinando'". UEM, a mesma história, quando vou começar a me tocar que daqui a pouquinho é pra valer? Que não posso mais me dar ao luxo de dizer "tudo bem, não era o que eu queria, eu só estava treinando"? Não sei. Mas eu é que tenho que saber, eu é que tenho que aprender a merda da matemática a porcaria da química que nunca mais vou usar, da física maldita que não me entra na cabeça.

12 julho, 2006

An Easier Smile

it's getting easier for me to smile, to see the sun shining down on me, feeling like a breeze in the summer, The hit coming down form every flower and everything. My mood is so great that I start to say things that I usualy don't like and think that are stupids. But why say good things are stupid? Why can't I say waht i'm realy feeling?

[SAP]


O meu sorriso anda sendo mais verdadeiro, está mais fácil sorrir. Sentir o sol esquentando meu rosto, o calor da grama quente subindo pelos meus pés descalços, tudo parece conspirar a meu favor. Dias mais amenos, sem aquele frio que me irrita e me deprimi, não gosto do frio, nunca gostei. O colorido das flores e o cantar dos pássaros parecem mais evidentes depois de uma tempestade. Sentir uma brisa fresca debaixo de um sol quente e aconchegante, tudo é tão gostoso. Queria sentir isso mais vezes, saber deixar de lado as tempestades internas e as da natureza. São coisas que acontecem e são naturais, mas que eu podia muito bem saber lidar melhor e passar por elas de maneira mais suaves. Depois da tempestade vem a calmaria, já ouvi dizer. E tomo como uma verdade reconfortante. Meu humor hoje está tão diferente do de dois dias atrás em que eu chorava e escrevia sobre o que não queria escrever e não queria dizer. Hoje só escrevo sobre coisas boas, sobre o que me faz bem, não quero guardar aqui os meus piores pensamentos, quero saber que tive alguns momentos ruins mas que os momentos bons prevaleceram. Descobri uma música nova guardada aqui no computador e que agora já ficou guardada em meu coração! Sorrio porque vivo e vivo bem. Reclamo porque insisto em olhar para aquilo que é o mínimo. Agora já não há mais motivos pra chorar, nunca houve, sei que relendo esse texto depois, em um dia ruim, vou me achar a pessoa mais estúpida, mas porque falar sobre amenidades e coisas boas são estupidez? Não são, eu é que subverto os pensamentos. E falo sobre tantas coisas em um texto só. Mas o que realmente queria dizer é o que estou sentindo agora: uma paz que deveria me acompanhar, um sorriso que deveria prevalecer, mas já que não vão, aproveito pra me curtir nesse momento de lucidez otimista.

08 julho, 2006

The Coldness of The Brick

Quase me descabelo, acho ruim, faço careta, desprezo, olho atravessado, fico impaciente.O grito fica atravessado na garganta. Consigo dar alguns sorrisinhos falsos mas que podem culminar em qualquer momento em choro descontrolado com direito a soluço e tudo. E a tendência é piorar! Dai-me forças!Alguém! Me ajuda! Eu não vou sobreviver até lá. Vou desmoronar muitas vezes como já o fiz, mas desssa vez é pior, tenho mais responsabilidades. Não posso demonstrar, as pessoas não tem culpa, algumas delas têm, mas isso não vem ao caso. A maioria não entende porque a grosseria, a elevação da voz, as reclamações. Ficam fazendo gracinhas, querendo me fazer rir. Eu também faço isso, seria hipócrita em dizer que não.Isso é o que eu mais odeio em mim, fazer para os outros o que odeio que façam para mim, talvez seja uma forma de revidar, já que não tem como escapara dels, faça o mesmo, pra ver se eles se tocam, ou se irritam também como eu. E ao mesmo tempo que a presença das pessoas me irrita, algumas em particular, se fico sozinha é pior. Pareço uma criança mimada que chora por atenção, a diferença é que muitas vezes se obtenho atençao, faço questão de ignorar e repelir.



não aguento mais escrever as lágrimas me consomer. e me descontrolo.