30 agosto, 2008

Diarinho



Sexta-feira, 29 de agosto.
Entrevista, explicações, anotações e assim a tarde foi. Agora estou aqui, sentada no gazebo de chá da praça que fizeram em homenagem ao Imin 100. Praça essa que o artista japonês retratou em um quadro feito com grãos de arroz. Quadro esse que está na sala ao lado do entrevistado da tarde. Entrevistado esse que encheu minha cabeça de informações. Informações essas que vão ter que virar uma matéria pro jornal mural.

O engraçado é que os acontecimentos não acabaram ali. Conversar com alguém desconhecido no calçadão, alguém desconhecido vir me perguntar do meu cabelo, algum mané vir com papo de "eu não quero ser mais um anônimo em sua vida, prazer, meu nome é X" (é, nem lembro o nome do cara), conversar com um cara com um instrumento nas mãos e descobrir que o Toquinho fez um show aqui e eu nem sabia. Ir ao bar com amigos do namorado achando que ia ser meio constrangedor, que ia faltar assunto e no final ter trocado altas idéias, se divertido muito e principalmento comido muito!
Dia legal.


Sábado.

Ir ao lago, ir à pedreira. No final não vemos o potencial da cidade, que o lago pode oferecer lugares pra lazer, que é um lugar bonito e definitivamente deveríamos ir mais lá. A pedreira, surreal, não parece que estamos em Londrina. Um buraco no meio da paisagem, feita pelos homens, mas um lugar belo. Alturas, pedras, um pequeno lago, lugar que parece ser feito pra canalizar energias. O clima ajudou bastante, sol forte, céu azul e um ventinho refrescante. Não ficamos muito tempo em nenhum dos lugares, mas foi o suficiente pra lembrar que a vida me reserva muita coisa ainda, que não há razão para que eu fique com sentimentos deprês....

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